sábado, 5 de março de 2016

O Sol e a Suicida

Dentro de um bosque, no calor de uma tarde de verão, jazia um corpo. Era uma jovem na flor dos seus 19 que não respirava mais. Ela tinha os cabelos loiros, quase brancos, uma clara pele fazia seu delicado rosto angelical e olhos grandes e fechados que junto com seus finos lábios pálidos davam a impressão de que apenas adormecera à sombra da árvore. Vestia um longo vestido negro, que apesar da cor, era leve, feito de uma seda que se acomodava em cada parte do relevo de seu corpo e escorria na grama ao redor. Ela era linda. Um viajante descuidado que por ali passasse poderia perder horas sem perceber admirando aquele belo quadro que se formara. E como descrito, assim aconteceu...