quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Triplo 'M' versão 2.0

O bom hábito de reler meus escritos me mostrou um chato problema, caro leitor. Creio que deve tê-lo percebido, ainda que não o tenha manifestado. Meus adoráveis (ou não) textos Medo, Matrimônio e Machismo s2 Quando tolerância só não basta =) estão terrivelmente confusos. Faltam exemplos e clareza nas ideias. É triste admitir, mas é a verdade. Eu mesmo mal os entendendo e só consigo pois nasceram de mim. Interessante, não? Algo confuso só poderia dar a luz a outras coisas confusas. Que previsível!

Enfim, peço uma chance para me fazer claro. Só isso. Tenham fé.

Enjoy it
=)
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terça-feira, 11 de dezembro de 2012

View From Below =)

Confissões.

Enjoy it =)
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Creio que todo mundo, pelo menos uma vez na vida, já tentou entender a si mesmo. Somos uma massa disforme de eventos, sentimentos, opiniões e julgamentos construídos durante a vida e de aparência nada atraente. Não há lógica sensível em nós mesmos. Entretanto, devo dizer: Adoro fazer isso. Não estou dizendo com isso que todas as minhas meditações tenham sido produtivas, mas, sim, que mergulhar nessa bagunça abstrata é bastante prazeroso. Vejo o infinito do meu 'eu' se expressar diante dos meus olhos em flashes e memórias ininteligíveis e, talvez até, desenhar um belo horizonte, cujo ponto de fuga se estende a um lugar que foge ao campo de visão. Em outras palavras, não entendo nem vejo nada, mas esse quadro misterioso e, ao mesmo tempo, belo realmente me fascina, seja em mim, seja nos outros.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Primeira vez?

Nada mais clichê do que dizer que a vida é feita de etapas. Clichê ou não, entretanto, é ainda a mais pura verdade. A infância, a adolescência, o vestibular, o primeiro dia de aula, o primeiro gole de álcool e tudo mais são marcas que separam determinados momentos da vida e definem um novo período, no qual se espera que o que vier será novo, diferente de antes.

Essas novas etapas, no entanto, vem acompanhadas de obstáculos, desafios a serem vencidos. Amadurecer, criar responsabilidade, estudar, vencer a timidez, a inibição. Tudo isso é no final várias barreiras que, quando vencidas, abrem novos horizontes, novos caminhos e nos despertam novas e incríveis sensações e experiências. São desafios que precisam ser vencidos, mas que nem sempre... nem sempre...?

Bom... Espero que descubra a resposta aqui embaixo, não que ela não já seja óbvia o suficiente.
Enjoy it (=

sábado, 27 de outubro de 2012

Reciclagem =)

As pessoas crescem, evoluem e amadurecem. Normal... É a vida. Nesse processo, reciclamos valores, imagens, pensamentos, pontos de vistas e tudo mais. Já outros chamam de dialética, esse conflito de passado e presente na construção de um futuro. Dialética ou reciclagem, o objetivo é atualizar.

Bom, não importa... A ideia de hoje é a renovação, um novo sopro de vida para as coisas antigas e, para tal, trago um texto meu de anos atrás para uma releitura, uma evolução, uma roupagem mais madura. Ou não. Vai que, né...?

Enfim,
Enjoy it =)
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domingo, 21 de outubro de 2012

Súplicas surdas de sexta-feira

Olá, caros leitores!
Sinto vontade de dialogar mais com vocês, meus queridos, mas, infelizmente, nem sei o que dizer. Quero falar alguma coisa mas nada me aparece. Nada que possa ser dito diretamente. Ou nada que possa ser dito. Ou nada que tenha sentido dito. Fiquemos por isso mesmo. Por enquanto. Não quero ser um chato.

By the way... O texto não tem nada a ver com isso aí em cima.
Just Enjoy it =)

Ps: É minha segunda experiência semi-erótica.
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Respira fundo. Enche seus pulmões até o último mililitro de ar. Fecha os olhos. Aprecia. Seu perfume, essa droga. Seu cheiro, essas drogas me viciam. Amo aspirar o ar da sua lombar até o pé da sua orelha e sentir seus minúsculos pelos se arrepiarem de medo e excitação embaixo das minhas mãos. Minhas mãos que seguram as suas acima do seu ombro, impedindo seus sustos e espasmos. Você luta. Você briga. Não lute, não tente se soltar. Você não vai querer fazer isso. Você não quer fazer isso.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Estação de metrô

Era seu primeiro dia nessa cidade desconhecida. Estava de férias e planejava passá-las na casa dos tios. Iria procurá-los assim que chegasse. Seus pais viajavam para reanimar o casamento que havia enfraquecido devido ao tempo e ao filho. Ele queria um tempo também. No ano seguinte prestaria vestibular e ainda não havia se decidido. Muitas inseguranças o cercavam, mas decidiu esquecê-las por um momento. Era um adolescente, afinal.

Ao descer do ônibus, Pedro inspirou profundamente o ar diferente da nova cidade, alinhou a mochila e o casaco bagunçados e pôs-se a andar. Olhou para o céu claro de meio-dia, o movimento das pessoas que andavam rápido na estação e a saída a frente. "A cidade é minha!", pensou. Chamou um táxi e ordenou ao motorista: "Para o centro!". Sentia-se leve. Estava longe daquela casa fria e insensível, daquele ar pesado. Respirava com tranquilidade e paz. Nas costas havia apenas a mochila. Agora era ele e somente ele. E ele queria correr, fugir, sair da densa névoa de pressões e preocupações com os pais.

sábado, 13 de outubro de 2012

Contato entre cargas iguais

Seis horas da manhã, sol claro no rosto, celular tocando desesperadamente. Mais um dia de aula. Era visível a enorme indisposição para ir para o colégio, exceto por um simples fato. Ele estará lá. A camisa um pouco maior que seu real tamanho, o cabelo organizadamente desarrumado e um jeitão desengonçado mas gentil. Fechava os olhos e deixava-se levar pela própria inocência. Seu coração pulsava docemente enquanto se espreguiçava gostosamente na cama com esses pensamentos. Sorria largamente. Nada mais lhe interessava. Aproveitou o curto momento, mas tinha que levantar. Assim, respirou fundo e reuniu forças para sair da cama e arrumou-se.

A sala de aula parecia-lhe um lugar em outro país. Tinha alguns amigos, é verdade, mas sequer interagia com a maioria dos colegas de classe. Eles pareciam se comunicar em outra língua, ter costumes diferentes e comportamentos diferentes. Não desgostava dos colegas, não brigavam, apenas não se misturavam. Somente ele a ponte mais firme de contato com os demais colegas.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Sacolinhas de Pano =)

O ser humano sempre gostou de levantar bandeiras heroicas, épicas, ideais. Isso infla seu ego. Permite-o encher o peito com litros e litros de ar e dizer: 'Eu faço!', 'Eu quero!'. Ao fazê-lo, essa pobre criatura humana se sente diferente dos demais, assim como os demais veem, nesse ser, um ser diferenciado. Ser diferenciado é ser único, ser pioneiro, conquistador, ser o motor da história. É trazer consigo a individualidade que mudará, inovará alguma coisa. É realmente tudo isso quando não é somente da boca para fora.

A revolução francesa, meus caros, é um ideal imortal. Acho que posso usá-lo para ilustrar bem o que digo. Ela defendeu a liberdade, a igualdade e a fraternidade, partindo de fatos do cotidiano [francês, no caso], que a desigualdade e a ausência de liberdade e fraternidade é danosa. Levantar essa bandeira, ser um revolucionário foi, sem dúvida, uma atitude do mais puro heroísmo, tanto que por causa dela pipocaram revoltas e revoluções na América e na Europa. Pessoas com o peito inflado desses ideais trouxeram mudanças radicais na sociedade da época. Mesmo assim, devo dizer: Primeiramente, não quero desmerecer o movimento, mas afirmo que ele ganhou tais proporções, pois era um grande orgulho dizer 'os ideais franceses são meus também!'.

domingo, 7 de outubro de 2012

Experimento nº2

Meus bons amigos,
Serei franco. Pouparei palavras hoje. Não se ofendam, ainda gosto muito de vocês.
No entanto, parece que bebi um pouco do sentimento do seguinte texto e não me desintoxiquei mesmo depois de escrevê-lo. Espero que lhes agrade.

Enjoy it =)
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O ar estava um tanto úmido e o clima frio. "Resquícios de orvalho, talvez?". Ele olhou pela janela de madeira viu e a neblina pousada nos infinitos campos da região. Estava certo. Levantou e andava lentamente perdido no quarto. Seu corpo ainda não havia acordado completamente. Sentia os membros pesados e relutantes a se movimentar. Em pé, encostado ao lado da janela, meditava enquanto seus escassos e finos pelos arrepiavam na ausência de proteção.

sábado, 6 de outubro de 2012

Do que é feito o arco-íris

Estava eu pensando no design do nosso blog, quando passaram pela minha cabeça as cores que usaria. Queria trocar o plano de fundo que parecia um tanto poluído, mas manter o tom de cores. Nesse momento, senti que a questão das cores era essencial. Elas davam um significado para a página. Sim... Esse tom amarronzado com cara de móvel velho tem um sabor de café, gosto de chocolate e ainda vibra no timbre de um violino. Poderia dizer também que tem cheiro de... Não sei, um cheiro especial, talvez.

É particularmente interessante como isso ocorre nas nossas vidas. Por exemplo, aquele azul clarinho com cor de 9 horas da manhã traz um ar de limpeza, leveza, tranquilidade e é frequente nos produtos de limpeza. Por que será, né? O vermelho forte, em especial, dá uma sensação de quente, de intenso. É a cor do fogo, afinal, e talvez por isso, a cor da paixão que 'arde sem se ver'. É uma cor frequente nas relações amorosas e por que não num conteúdo mais adulto também?

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Quando tolerância só não basta =)

Dói... Incomoda... Bastante. Os quatro ventos sussurram a mesma coisa. O clima acusa. A dúvida cresce. O peito aperta. A mente insiste. O céu nubla.

Algo quer sair. Não se sabe se é um grito ou, quem sabe, a depender da situação, seu coração não queira fazer o mesmo. Sim, estou exagerando. Adoro dramas. Além disso, nosso tema de hoje não existe sem um draminha básico. Ou não. Ele pode ser surdo e tóxico, mas como também pode ser revoltado e agressivo.

...Senhoras e senhores, com vocês, o Ciúmes!

Enjoy it!
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Meus caros amigos companheiros de leitura, vamos lembrar do texto anterior?
http://versosdesbotados.blogspot.com.br/2012/09/medo-matrimonio-e-machismo-s2.html

O medo. Tudo gira ao redor dele. Sim, ele, o mestre de todo o relacionamento, o senhor da inconstância. [Nossa, falei bonito agora, hein...]
Como disse anteriormente, precisamos dele para nos sentir inseguros, frágeis e fracos, pois como a devida dose de amor, ele se torna a força motor do relacionamento. Em outras palavras, segundo minhas loucas crenças, temos que admitir que devemos melhorar para o nosso parceiro, e que ele, mesmo que não queira, pode deixar de nos admirar, de enxergar aquilo que o fez se apaixonar por nós.

domingo, 30 de setembro de 2012

Medo, Matrimônio e Machismo s2

"Casar-se significa duplicar as suas obrigações e reduzir a metade dos seus direitos"
Arthur Schopenhauer
Adorei essa frase. Complementa minha visão de casamento que verá daqui a pouco. Mas de todo modo, é um tira-gosto pessimista para vocês terem uma noção das minhas idéias. =)

Ah... O amor...Sim... O amor... Quantas loucuras são feitas em seu nome? Quantos rezam diariamente para ser agraciados por sua atormentadora e maravilhosa presença? Ah... maldito amor... 

Nosso tema hoje, minha visão torta de amor. Não aprecio muito a versão consagrada de como viver o amor. Para que complicar algo tão simples e puro em sua essência? Bom... não vou me alongar, deixarei abaixo demais considerações.

Enjoy it =)
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O medo é a força do amor. Não basta amar. É preciso ter medo. Medo de perder a pessoa amada, medo de não corresponder à pessoa amada, medo de não ser correspondido pela pessoa amada. Se não tivermos medo, acomodamo-nos e estagnamos. Se não tivermos medo, não trataremos de enfrentar os desafios anteriores e o amor perde força, deteriora-se, pois desse medo surge essa coragem. Digo mais: não existe amor morto cuja causa não foi a acomodação. Se aliado ao matrimônio então... o efeito eleva-se exponencialmente.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Súplicas surdas de segunda-feira.

Meus caros, permitam-me também a canalhice do plágio. Sério mesmo. Adorei o texto que segue e, por isso, faltam-me forças para resistir a tentação de compartilhá-lo. 

É um sentimento bem simples que ele contem. É a doce vontade de mimar a pessoa que tanto gostamos e, diga-se de passagem, vontade que o texto descreve muito bem. Creio que somos todos assim. A felicidade das pessoas que amamos nos faz imensamente felizes, principalmente quando nós somos os causadores dela.

Enfim, 
Enjoy it
=)
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Fique um pouco mais. Na geladeira tem aquele suco que você gosta, aquele queijo polenguinho que você ama colocar no pão e temos pizza de ontem também. Fique. Deve chover daqui a pouco, pelo menos eu ouvi dizer. Mas se não, deve estar quente demais.Fica. Eu ligo o ar condicionado ou fico te abanando, se você quiser. Fique um pouco mais. Ou muito mais. Tem algum maço de cigarro teu perdido em meu armário. Tem aquele short meu que você gosta de dormir. E eu comprei DVDs legais esse mês, fica pra gente ver junto.

Experimento nº1

Amigos[as] sadomasoquistas.
Todos temos. Eu acho. Mas a minha é especial. Ela não percebe o próprio sadomasoquismo pulsante em suas veias e nega firmemente que não o é. Tem coisa mais fofa? *-*

Mas então... É por isso que esse post é dedicado a minha cara amiga e, consequentemente, a vc meu caro 'sado', cujo limiar da dor toca o limiar do prazer. =)
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Noite de sexta-feira, aproximando-se lentamente do sábado. Tudo para uma noite improdutiva. Bar marrom à meia luz. Vazio. Balcão de madeira em frente a uma quase infinita estante de bebidas. Estava num banco, próximo a parede, observando o movimento do lado de fora do bar. Eis que ela entra naquele salão. Pede uma bebida e senta-se a outra ponta do balcão.

sábado, 15 de setembro de 2012

Meu primeiro post

Olá, querido leitor desconhecido,

Caso exista, gostaria de falar com a sua pessoa um pouco sobre o blog. Sim, vamos começar com esse post particularmente tosco.

Então, estou escrevendo, como sugere a descrição, para que a mente flua. Para dar ao pensamento o toque inorgânico da escrita e até, quem sabe, virtual. Escrever para poder pensar. Basicamente isso. Acontece que não é apenas o meu pensamento que precisa desse toque. Por isso, sinta-se a vontade para comentar, sugerir, discutir. O blog está aqui para isso. =)

Pretendo escrever sobre varias coisas. Creio que se perguntou isso, por isso, adianto-me. Vou falar de amor à politica [Oi? Quem é você mesmo?], cenas do cotidiano, miudezas em geral. Se você, meu caro, chegou aqui, por favor, seja paciente. A imaginação é uma fonte inesgotável e renovável, mas precisa de seu próprio tempo. Inspirações do dia-a-dia não aparecem toda hora. A imaginação é solo e esperamos os tempos de chuva pra lançar nossas sementes. Nem tudo vinga, mas colhemos o que temos. Ou achava que as ideias vêm de industrias que nunca param?


=)